A
Isadora é do tipo de pessoa que a gente nem conhece pessoalmente, vai ficando
amiga e que tem vontade de entrar no computador e abraçar forte de tão fofa que
é. A Isa mandou um email para o blog depois que o encontrou pesquisando sobre
“fim de relacionamentos”. Trocamos emails e ela contou o que aconteceu.
O
caso dela foi parecido com o meu: o sujeito terminou com ela no dia de
aniversário de namoro e claro sem uma justificativa plausível. Namoraram por um
ano também e quando o fim chegou, ela não esperava até porque estava tudo bem,
ela desmoronou. Chorou por meses, se culpava, correu atrás, tentativa frustrada
e por fim aceitou.
O
que mais me chamou atenção na história da Isa foi à força de vontade desta de
superar o fim. Ela aceitou e resolveu dar seguimento na vida dela. Resolveu se
dedicar aos estudos e a academia e isso tem ajudado muito.
Ela
não é do tipo que reclama do fim, que ainda chora pelo fim (ele terminou em
dezembro de 2012). No começo dos emails ela se queixava sim, reclamava, até
porque estava tudo recente. Hoje em dia já superou bem ou até já superou, não
sei ao certo. Atualmente em nossos emails falamos de presente e futuro e não do
passado. Ela sabe que o passado que doeu não merece atenção no presente mais
calmo e feliz.
Ela
trabalha, estuda para concursos, malha, sai, se diverte com os amigos. O poder
de não reclamar tanto para a vida e viver brilhando e sorrindo como ela faz é
tão grande que ela já conheceu caras novos e bacanas. Conheceu gente que
mostrou a ela o quanto ela é especial e o quanto de cara bacana que existe por
ai.
Conheceu
gente bacana porque resolveu dar chances a vida e retribuir a mesma no modo
sorriso. Sejamos sinceras não existe gente bacana que queira conviver com uma
pessoa que vive reclamando e chorando por ex. Acabou, passou. Agora é presente
e futuro e vida nova. Agora é seguir a vida e agradecer a perda. Agradecer sim,
já que às vezes estamos em um relacionamento que não queremos, com uma pessoa
que não queremos, queremos outras coisas e pelo simples fato de ter medo da
solidão nos submetemos a relacionamentos falidos perdendo nosso tempo.
Encaramos relacionamentos que sabemos que não é certo e deixamos de lado o que
realmente queremos.
Que
sejamos Isadora’s, que aceitamos o fim e não ficamos reclamando da vida e
choramingando pelos cantos.
Heloísa
Lugão
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